domingo, 30 de maio de 2010

ASCENDÊNCIA DO ADVOGADO HERÁCLITO FONTOURA DE SOBRAL PINTO

"ENSAIOS - SOBRAL PINTO E SEUS ANTEPASSADOS - 30.01.2006 - PEDRO WILSON CARRANO ALBUQUERQUE - EXTRAÍDO DA USINA DE LETRAS ATRAVÉS DA INTERNET NESTA DATA : 30.05.2010."
Este autor concorda com o uso dos seus textos, desde que informem a autoria e o local da divulgação.
SOBRAL PINTO E SEUS ANTEPASSADOS O JURISTA 1. Heráclito Fontoura Sobral Pinto. Nasceu em 5-NOV-1893 em Barbacena (MG). Com 13 anos de idade, mudou-se com a família para Nova Friburgo (RJ), onde estudou em colégio jesuíta, estabelecimento em que, segundo dizia, aprendeu que a liberdade sem autoridade é anarquia e autoridade sem liberdade é ditadura. Formado em 1917, foi Juiz Substituto e chegou à Procuradoria-Geral do Distrito Federal. Casou em FEV-1922 com Maria José de Azambuja, filha de Luíza Rocha de Azambuja (madrinha de Heráclito). O casal teve 7 filhos, entre os quais: Idalina de Azambuja Sobral Pinto, Rute de Azambuja Sobral Pinto, Alberto de Azambuja Sobral Pinto, José Luís de Azambuja Sobral Pinto e Gilda de Azambuja Sobral Pinto. Foi um dos advogados mais importantes da História do Brasil, seja por seus conhecimentos jurídicos, seja por seu caráter de homem que se sacrificou na defesa da causa dos direitos humanos e da liberdade política. A seu respeito, assim se pronunciou Alceu Amoroso Lima, em 1945: “Se vejo em Sobral Pinto a maior figura viva da nossa geração e o mais seguro orientador de nossos atos na difícil transição que estamos vivendo, é justamente porque a sua fortaleza moral e as suas convicções jurídicas e democráticas não se apóiam no primado dos acontecimentos ou no capricho das preferências, mas na rocha inabalável da Fé, da Esperança e da Caridade, as supremas virtudes que nos levam a Deus”. Participou, como patrono, da formatura do autor, quando este concluiu seu curso de Direito pela Faculdade de Direito Cândido Mendes, no Rio de Janeiro. O livro “Sobral Pinto. A consciência do Brasil”, de John W. F. Dulles, revela a luta de Sobral Pinto contra os excessos praticados durante a ditadura de Getúlio Vargas. É conhecido o seu trabalho em defesa do alemão Harry Berger, torturado de forma vil, a ponto de Sobral Pinto ter pedido ao Governo a aplicação dos benefícos do artigo 14 da Lei de Proteção aos Animais para o prisioneiro. Defendeu o escritor Graciliano Ramos, Luís Carlos Prestes, os ex-Governadores Carlos Lacerda e Miguel Arraes e a legalidade das posses de Juscelino Kubitschek e de João Goulart. Após o falecimento de uma filha em 1956, vítima de câncer, passou, em sinal de luto, a usar em público apenas ternos pretos. Faleceu em 30-NOV-1991 no Rio de Janeiro (RJ). OS PAIS 2. Priamo Cavalcanti Sobral Pinto. N. em 8-NOV-1855 no Rio de Janeiro (RJ), onde fal. em 6-MAI-1925. Casou com Idalina Coelho Fontoura (nome de casada: Idalina Fontoura Sobral Pinto), com quem teve os filhos: Heráclito Fontoura Sobral Pinto, Natalina Fontoura Sobral Pinto e Rubens Fontoura Sobral Pinto. Muito religioso, foi o principal responsável pela devoção ä fé católica do filho Heráclito. Em 5-NOV-1893, era agente de estação da Estrada de Ferro Central do Brasil em Barbacena (MG), recebendo salário que mal dava para sustentar sua esposa e os três filhos. Dois anos depois, foi nomeado Chefe de Estação em Porto Novo do Cunha, subúrbio da movimentada cidade de São José de Além Paraíba (MG). Em 1907 foi transferido para Conselheiro Lafaiete (MG). Após aposentar-se, mudou-se para o Rio de Janeiro (RJ) com a família por volta de 1912. 3. Idalina Coelho Fontoura (nome de casada: Idalina Fontoura Sobral Pinto). N. em 5-MAR-1864 em Mar de Espanha (MG). Fal. no Rio de Janeiro (RJ) em 21-AGO-1916. Assim como o esposo, sempre se empenhou em dar aos filhos uma sólida formação católica, fazendo-os que freqüentassem a igreja com assiduidade. OS AVÓS 4. Dr. Luís Sobral Pinto. Médico. Nasceu por volta de 1818 no Estado de Pernambuco. Passou para o Rio de Janeiro (RJ), onde foi celebrado, em 1844, seu casamento com Cândida Rosa de Albuquerque Cavalcanti, com quem teve, pelo menos, os filhos Priamo Cavalcanti Sobral Pinto, Luís Sobral Pinto, Madalena Cavalcanti de Albuquerque Sobral Pinto, Amélia Sobral Pinto, Antônio de Albuquerque Cavalcanti Sobral Pinto e Cândida Sobral. Provavelmente, era irmão do Dr. Manoel Sobral Pinto, natural do Estado de Alagoas, bacharel em Direito em 1834, pelo Curso Jurídico de Olinda (PE). Faleceu em Além Paraíba (MG) em 19-FEV-1882, tendo sido sepultado no Cemitério da Trindade do Santíssimo Sacramento. 5. Cândida Rosa de Albuquerque Cavalcanti. N. em torno de 1822 no Estado do Rio de Janeiro. Faleceu em Além Paraíba em 2-MAR-1876. 6. Fernando Gomes Caldeira Oliveira Fortuna Júnior. N. por volta de 1830 em São João del Rei (MG) e fal. em 22-JAN-1896 em Barbacena (MG). Casou-se por volta de 1855 com Gertrudes Pereira Monteiro Coelho. 7. Gertrudes Pereira Monteiro Coelho. N. por volta de 1831 no Rio de Janeiro (RJ), onde fal. em 26-SET-1905. OS BISAVÓS 8. Antônio Dias Sobral. 9. Margarida Madalena de Jesus. 10. José Mariano de Albuquerque Cavalcanti. N. em 20-MAI-1772 na Fazenda Pau Caído, em Sant Ana (CE). Casou-se em primeiras núpcias em 11-FEV-1789, em Frecheiras, na Serra da Meruoca (CE), com Francisca das Chagas Pessoa, filha do Capitão-Mor de Sobral Manoel José do Monte e de Ana América Uchoa. De seu segundo casamento, com Cândida Rosa de Melo e Albuquerque (nome de casada: Cândida Rosa de Albuquerque Cavalcanti), originaram-se os filhos Cândida Rosa de Albuquerque Cavalcanti, Mariana de Albuquerque Cavalcanti, Dulce de Albuquerque Cavalcanti, José de Albuquerque Cavalcanti, Carlos de Albuquerque Cavalcanti e Maria da Conceição de Albuquerque Cavalcanti. Passando a residir em Pernambuco, ali conseguiu a simpatia de João de Barros Lima, o Leão Coroado, que o levou a abraçara a carreira das armas e a participar da Revolução de 1817. Vencida a Revolução, José Mariano foi recolhido às prisões do Recife e enviado à Bahia. Acusado, ainda, do assassinato do Brigadeiro Manoel Joaquim Barbosa de Castro, foi condenado a degredo perpétuo, a ser cumprido em presídios da Ásia, pena que não foi aplicada graças ao valimento de amigos poderosos. Após a independência do Brasil, foi Deputado e, em 1831, Presidente da Província do Ceará, após a abdicação do Imperador D. Pedro I. Posteriormente, José Mariano foi Presidente das Províncias de Santa Catarina (1835-1836) e Sergipe (1837). Faleceu no seu Sítio Guapemerim, no atual Município de Magé (RJ), em 320 de agosto de 1844. 11. Cândida Rosa de Melo e Albuquerque (nome de casada: Cândida Rosa de Albuquerque Cavalcanti). 12. Fernando Gomes Caldeira de Oliveira Fontoura. N. em DEZ-1809 em Rio das Pedras, Itabirito (MG) e fal. em 8-JUN-1881 no Rio de Janeiro (RJ). Foi casado com Maria José Lesbina de Fontoura e Castro. 13. Maria José Lesbina de Fontoura e Castro. Fal. no Rio de Janeiro (RJ). 14. José Narciso Coelho. N. nos Açores, Portugal. Casou-se em 21-SET-1826 no Rio de Janeiro (RJ) com Ana Amália Pereira Monteiro. 15. Ana Amália Pereira Monteiro. OS TRISAVÓS 20. Antönio Coelho de Albuquerque. Viveu no Sertão de Acaracu, da Capitania do Ceará, onde serviu como Capitão de Granadeiros do Terceiro de Auxiliares. Casou duas vezes: a primeira, em 6-SET-1745, com Joana Pereira de Magalhães, filha do Tenente-Coronel Manoel Pereira Pinto e de sua mulher Floriana Coelho de Moraes, e a segunda vez com Maria da Conceição Bezerra. Do primeiro matrimônio, Antônio teve os filhos Antônio Coelho de Albuquerque, Pedro Coelho Pinto, Manoel de Araújo Cavalcanti, Francisco Teixeira Pinto, Inácio Francisco Xavier, Joaquim Coelho de Albuquerque, João Luís da Serra, Joana Teixeira, Floriana Coelho ded Moraes, Maria da Conceição, Ana Maria dos Prazeres e Quitéria Coelho. De seu casamento com Maria da Conceição Bezerra, celebrado por volta de 1770, originaram-se os filhos José Mariano de Albuquerque Cavalcanti, Antônio Coelho de Albuquerque, João Coelho de Albuquerque e Ana Maria de Albuquerque. 21. Maria da Conceição Bezerra. 22. José de Barros Lima, o Leão Coroado. N. por volta de 1760 em São Lourenço da Mata (PE). Fal. no patíbulo em 10-JUL-1817. Casou-se com Teresa de Jesus Albuquerque, com quem teve, pelo menos, a filha Cândida Rosa de Melo e Albuquerque. Ingressou na carreira das armas em abril de 1783, chegando, em agosto de 1816, ä patente de Comandante da Companhia de Cavalos. Foi Diretor da aldeia de índios do Limoeiro, entre dezembro de 1794 e outubro de 1796. Estudou matemática em Lisboa. Era membro da maçonaria brasileira. Matou o Brigadeiro Manoel Joaquim Barbosa de Castro, utilizando sua espada, quando o oficial, ao lhe dar voz de prisão por estar participando de conspiração contra o domínio português, qualificou os brasileiros de infames e traidores. Em função disso, rompeu a Revolução Emancipadora de 1817, em que recebeu, por sua bravura, a alcunha de “Lëão Coroado”. Preso, foi condenado ä morte “por ser o motor, e dar princípio ao desenvolvimento da rebelião”. No dia 10-JUL-1817, no antigo Largo do Erário, no Recife (PE), foi executado na forca pelo crime de tentar libertar a sua pátria do jugo que a oprimia. Foi cortada a sua cabeça, fincada em um poste na cidade de Olinda (PE), e decepadas as mãos, pregadas no quartel. Seu cadáver foi atado à cauda de um cavalo e assim arrastado até o cemitério em que foi sepultado. 23. Teresa de Jesus Albuquerque. 24. José Bonifácio de Oliveira Fontoura. N. em 14-MAI-1780 no Arraial do Tijuco (MG). Fal. em 1850 em Ouro Preto (MG). Casou-se em 15-ABr-1805 em Diamantina (MG) com Jacinta Narcisa Angélica Caldeira da Silva. 25. Jacinta Narcisa Angélica Caldeira da Silva. N. em Paraúna (MG) e fal. em SET-1837 em São José (SC). 26. Joaquim José Fulgêncio Carlos de Castro. 27. Ana Teresa de Vilas Boas Fontoura. 28. Frutuoso José Coelho. 29. Francisca Leocádia de Sousa. OS TETRAVÓS 40. Pedro Coelho Pinto. Capitão. N. em 29-JUN-1680 em Monte-Mor, o Novo, Alentejo, Portugal. Vindo de Portugal para Pernambuco, fez várias viagens a Angola. Fal. em 1776 na Bahia. Casou-se em Pernambuco duas vezes: em primeiras núpcias, com Romualda Cavalcanti de Albuquerque, com quem teve os filhos Antônio Coelho de Albuquerque, João Luís da Serra Cavalcanti e Manoel de Araújo Cavalcanti; seu segundo casamento foi com Inês Pessoa, filha de Antônio da Silva Pereira e de Ana Bezerra Pessoa. Filhos oriundos do segundo matrimônio: João Camelo Pessoa, Francisco Camelo Pessoa, Antônio da Silva Pereira, Rosa da Silva Pereira, Ana Bezerra Pessoa, Inês Pessoa e Quitéria Bernardina Pessoa. 41. Romualda Cavalcanti de Albuquerque. 42. Gabriel Leitão Pacheco. Casou-se com Mariana Bezerra no Acaraú (CE). 43. Mariana Bezerra. 48. Belquior Pinheiro de Oliveira. N. no Arraial do Tijuco (MG). 49. Floriana Rosa Pacheco de Andrada. N. em Santos (SP). 50. João Gomes da Silva. 51. Teresa Joaquina Felisberto Caldeira. OS PENTAVÓS 80. Brás Pinto Lobo da Silva. Casou-se com Maria Coelho em Monte-Mor, Portugal. Pais, pelo menos, de Manoel Lobo da Silva, Antônio Coelho Pinto e Pedro Coelho Pinto, que vieram com o casal para o Brasil. 81. Maria Coelho. Nasceu em Monte-Mor, o Novo, Portugal. 82. João Luís da Serra. Casou-se com Brasia Cavalcanti, com quem teve os filhos Romualda Cavalcanti de Albuquerque, Manoel da Serra Cavalcanti, Maria Cavalcanti de Albuquerque e Joana Cavalcanti de Albuquerque. 83. Brasia Cavalcanti. 86. Jerônimo Bezerra de Menezes. Morou na Freguesia de Várzea. Casou-se com Maria de Melo e Moura, com quem teve os filhos: Miguel Bezerra Menezes, Jerônimo Bezerra de Menezes, Mariana Bezerra e Cosma de Melo Moura. 87. Maria de Melo e Moura. 102. Felisberto Caldeira Brant. N. em São João del Rei (MG). Fal. após 25-NOV-1755 em Caldas da Raina, Lisboa, Portugal. Casou-se em 3-MAR-1736 em São João del Rei (MG) com Branca de Almeida Pires. 103. Branca de Almeida Pires. N. em São Paulo (SP). OS HEXAVÓS 160.Bartolomeu Fernandes Bocarro. 161. Catarina Pessoa. 162. Antônio Simões Colaço. N. em Monte-Mor, o Novo, Alentejo, Portugalo. Casou-se com Ana Coelho, com quem teve os filhos Maria Coelho, Manoel Simões Colaço e Nicolau Coelho dos Reis. 163. Ana Coelho. N. em Monte-Mor, o Novo, Alentejo, Portugal. 164. João Luís Pereira. Era Procurador do Conselho em 1654, ano em que se restaurou Pernambuco. 165. Maria Soages. 166. Bernardino de Araújo Pereira. Foi Capitão de Cavalos de Ipojuca (PE) por Patente de 12-MAR-1666. Em 1-NOV-1664, assinou termo de irmão da Misericórdia de Olinda (PE). Casou-se com Úrsula Cavalcanti de Albuquerque, com quem teve os filhos: Amador de Araújo Pereira, Manoel de Araújo Cavalcanti, Maria Cavalcanti, Luzia Cavalcanti e Brasia Cavalcanti. 167. Úrsula Cavalcanti de Albuquerque. 172. Bento Rodrigues Pereira (ou Bento Rodrigues Menezes). Morou em Goiana (PE). Casou-se com Petronila de Menezes, com quem teve os seguintes filhos: Manoel Bezerra de Menezes, João Bezerra Monteiro, Silvestre Bezerra de Menezes, Francisco Bezerra de Menezes, Antônio Bezerra de Menezes, Jerônimo Bezerra de Menezes, Bartolomeu Bezerra de Menezes, Bento Bezerra, João Bezerra de Menezes e Joana Bezerra de Menezes. 173. Petronila Velho de Menezes. N. na Bahia. 174. João da Rocha de Moura Rolim. 175. Águeda Ferreira de Melo. OS HEPTAVÓS 324. Bartolomeu Colaço. 325. Catarina Simões. 326. Antônio Lourenço. N. em Monte-Mor, o Novo, Alentejo, Portugal. 327. Maria Alves. N. em Monte-Mor, o Novo, Alentejo, Portugal. 330. Domingos Soages Capa. Casou –se com a viúva Maria Soages. Os dois foram senhores do engenho do Aratangil. 331. Maria Soages. 332. Amador de Araújo Pereira. N. na Província do Minho, Portugal. Casou-se em Ipojuca (PE) com Maria da Costa de Luna, com quem teve, pelo menos, os filhos Bernardino de Araújo Pereira e Manoel de Araújo de Miranda. 333. Maria da Costa de Luna. 334. Pedro Cavalcanti de Albuquerque. Capitão. Fidalgo da Casa Real e Cavaleiro da Ordem de Cristo. Casou-se em 11-JAN-1623 com Brasia Monteiro. 335. Brasia Monteiro. 344. ..... Pereira. 345. ..... Bezerra. OS OCTAVÓS 664. Pedro Gonçalves. Ele e a esposa Felipa de Araújo Pereira viveram na Província do Minho, tendo parentesco em grau mujito próximo com a casa de Escuivo e com a ded D. Miguel de Azevedo e de Luís Miranda Pereira. 665. Felipa de Araújo Pereira. 666. Álvaro Gonçalves de Luna. 667. Isabel da Costa. 668. Manoel Gonçalves Cerqueira. 669. Isabel Cavalcanti. 670. Francisco Monteiro Bezerra. Fal. na Holanda. 671. Maria Pessoa. Fal. após 3-FEV-1670. 690. João de Oliveira (ou João de Siqueira). Proprietário do Ofício de Escrivão da Alfândega e Almoxarifado do Recife (PE), por carta régia de 18-FEV-1627, passada em Lisboa, Portugal, pelo Rei D. Felipe de Castela, então também Rei de Portugal. Casou-se com Mécia Bezerra, com quem teve, pelo menos, os filhos: Isabel Bezerra de Siqueira e João de Siqueira Barreto. 691. Mécia Bezerra. OS NONOS AVÓS 1336. Pedro Gonçalves Cerqueira. 1337. Catarina de Frielas. 1338. Antônio Cavalcanti de Albuquerque. 1339. Isabel de Góes. 1340. Domingos Bezerra Felpa de Barbuda. No Livro Velho da Sé do Recife consta que faleceu em 18-OUT-1608, tendo sido sepultado na dita igreja. Foi casado com Brasia Monteiro, com quem teve os filhos ..... Bezerra Felipa de Barbuda (esposo de Maria Gonçalves Raposo), Francisco Monteiro Bezerra, Domingos Bezerra Felpa de Barbuda, Manoel Bezerra Monteiro, Gracia Bezerra, Brasia Monteiro e Maria Monteiro. 1341. Brasia Monteiro. 1342. Fernão Martins Pessoa. N. em Lisboa, Portugal. 1343. Isabel Gonçalves Raposo. N. na Vila do Conde, Porto, Portugal. 1380. Luís de Siqueira. Foi Moço da Câmara de Sua Majestade, o Rei de Portugal, prestando serviço como tal no decurso de 15 anos. Com Isabel de Sousa de Vasconcelos teve os filhos: João de Siqueira e Antônio de Siqueira. 1381. Isabel de Sousa de Vasconcelos. 1382. Luís Brás Bezerra. Foi senhor do engenho de São Jerônimo da Várzea, onde ainda vivia em 1650, como consta de escritura de dote feito a 18-JUN daquele ano, em nota do tabelião Baltazar de Matos. De seu matrimônio com Brasia Monteiro nasceram os filhos Apolinário Gomes Barreto, Antônia Bezerra, Leonor Cabral, Mécia Bezerra e Antônia Bezerra. 1383. Brasia Monteiro. Faleceu antes de 18-JUN-1650. OS DÉCIMOS AVÓS 2676. Filippo de Giovanni Cavalcanti (no Brasil: Felipe Cavalcanti). N. em torno de 1523 em Florença, Itália, onde era fidalgo. Por causa de uma conjuração de que participou, contra o Duque Cosimo de Médici (2o.), fugiu para Portugal em 1558, daí passando para o Brasil, por não se sentir seguro na Europa. Em Pernambuco, foi hóspede de Jerônimo de Albuquerque, que o casou com uma de suas filhas (Catarina de Albuquerque), com quem teve os filhos: João Cavalcanti de Albuquerque, Antônio Cavalcanti de Albuquerque, Lourenço Cavalcanti de Albuquerque, Jerônimo Cavalcanti de Albuquerque, Felipe Cavalcanti de Albuquerque, Genebra Cavalcanti de Albuquerque, Joana Cavalcanti de Albuquerque, Margarida Cavalcanti de Albuquerque, Catarina Cavalcanti de Albuquerque, Felipa Cavalcanti de Albuquerque e Brites Cavalcanti de Albuquerque. Participou de combates contra nativos do Brasil. Ronaldo Vainfas, em seu livro “Trópico dos Pecados”, informa, com base no contido na obra “Primeira Visitação do Santo Ofício às partes do Brasil. Denunciações da Bahia (1591-1593)”, que Filippo, aos setenta anos de idade, foi acusado de cometer a sodomia com um jovem. O fundador do clã dos Cavalcantis em Pernambujco n ao foi, contudo, processado pelo Santo Ofício, seja pela falta de credibilidade dos acusadores, seja pelas qualidades do acusado e pelos serviços que prestou à colonização portuguesa. Faleceu em Olinda (PE), onde foi sepultado antes de 1614. 2677. Catarina de Albuquerque. N. por volta de 1544 em Olinda (PE), onde faleceu em 4-JUN-1614. 2678. Arnal van Holand (ou Arnau de Holanda). N. em Utrecht, na Holanda. Casou em Pernambuco com Brites Mendes de Vasconcelos, com quem teve os filhos Cristóvão de Holanda de Vasconcelos, Antônio de Holanda de Vasconcelos, Agostinho de Holanda de Vasconcelos, Adriana de Holanda, Isabel de Góes, Inês de Góes, Ana de Holanda e Maria de Holanda. Foi um dos homens nobres que acompanharam Duarte Coelho quando este veio para o Brasil. 2679. Brites Mendes de Vasconcelos. N. por volta de 1525 em Lisboa, Portugal. Fal. em 19-DEZ-1620 em Olinda (PE), tendo sido sepultada na Igreja de Santo Antônio e São Gonçalo do Convento da Ordem de Nossa Senhora do Monte do Carmo, na mesma cidade. 2680. Antônio Bezerra Felpa de Barbuda. N. em Ponte de Lima, Portugal. Veio para o Brasil, com a esposa, com o primeiro donatário da Capitania de Pernambuco. Casou-se com Maria de Araújo, com quem teve os seguintes filhos: Domingos Bezerra Felpa de Barbuda e Antônio Bezerra Felpa de Barbuda. 2681. Maria de Araújo. 2682. Pantaleão Monteiro. Ele e a esposa (Brasia Monteiro) foram dos primeiros povoadores da Capitania de Pernambuco, onde levantaram o engenho de São Pantaleão da Várzea de Capibaribe, que durante muito tempo conservou o apelido de seus fundadores. O casal teve, pelo menos, a filha Brasia Monteiro, 2683. Brasia Monteiro. 2684. João Fernandes Pessoa. N. em Canavezes, Concelho de Volpaços, Distrito de Vila Real, Província do Minho, Portugal. Com Guiomar Barbosa teve os filhos Fernão Martins Pessoa, Diogo Martins Pessoa e Joana Barbosa. 2685. Guiomar Barbosa. N. em Alhandra, Concelho de Vila Franca de Xira, Distrito de Lisboa, Província de Ribatejo, Portugal. 2686. Antão Gonçalves Raposo. N. na Vila do Conde, Portugal. Casou-se com Maria de Araújo, com quem teve os filhos Isabel Gonçalves Raposo e Maria Gonçalves Raposo. 2687. Maria de Araújo. N. na Vila do Conde, Portugal. 2760. Duarte de Siqueira. Prestou relevantes serviços ao Rei de Portugal. 2762. Paulo Bezerra. Nasceu em Viana, Portugal, onde foi celebrado seu casamento com Maria Paes Barreto.Veio para Pernambuco, onde, em 1613, já servia como Juiz Ordinário de Olinda. Irmão de Antônio Bezerra, o Barriga. Veio para o Brasil com os filhos Manoel Gomes Barreto e Luís Brás Barreto. 2763. Maria Paes Barreto. Seria parente de João Paes Barreto, o instituidor do Morgado do Cabo. 2764. Antônio Bezerra Felpa de Barbuda. 2765. Camila Barbalho. OS DÉCIMOS PRIMEIROS AVÓS 5352. Giovanni Cavalcanti. N. na Itália. 5353. Genebra Maneli. N. na Itália. 5354. Jerônimo de Albuquerque. N. por volta de 1514 em Portugal. Veio para o Brasil (Pernambuco) em 1535, em companhia de seu cunhado Duarte Coelho, que recebeu do Rei Dom João III, em ato de 10-MAR-1534, como doação por bons serviços prestados, a Capitania de Pernambuco. Retornando Duarte Coelho a Portugal, para requerer seus serviços, deixou o governo com sua esposa, Brites de Albuquerque, e o cunhado Jerônimo de Albuquerque. Documentação encontrada revela que Jerônimo, em combate de 2-JAN-1547, recebeu uma flechada que lhe vazou um dos olhos. Amarrado com cipós, foi levado ä presença de Ubira Ubi, morubixaba dos tabajaras, tendo sido, então, condenado à morte. Salvou-o Muíra Ubi, filha de Ubira Ubi, depois batizada com o nome de Maria do Espírito Santo Arcoverde, que por ele intercedeu, protestando também morrer se executassem o prisioneiro. Jerônimo teve com Muíra Ubi 8 filhos: Manoel de Albuquerque, André de Albuquerque, Jerônimo de Albuquerque, Catarina de Albuquerque, Isabel de Albuquerque, Antônia de Albuquerque, Joana de Albuquerque e Brites de Albuquerque. Com a portuguesa Felipa Melo (com quem Jerônimo casou-se por recomendação da Rainha Catarina) teve 11 filhos: João de Albuquerque, Afonso de Albuquerque, Cristóvão de Albuquerque, Duarte de Albuquerque, Jerônimo de Albuquerque, Cosma de Albuquerque, Felipa de Albuquerque, Isabel de Albuquerque, Maria de Albuquerque, Jorge de Albuquerque e Luísa de Albuquerque. São atribuídos a Jerônimo, ainda, vários filhos com outras mulheres (brancas, aborígenes, mamelucas e escravas), podendo ser citados os seguintes: Simoa, Tomé, Francisco, Gaspar, Lopo, Pedro (filho de Luzia), Felipe (filho de Apolônia Pequena), Antônio, Salvador (filho de uma índia chamada Maria), Jorge, José, Ana, Maria, Joana, Felipa (filha da escrava mameluca Maria) e Jerônima. Devido ao grande número de filhos, alguns historiadores o chamaram “Adão Pernambucano”, por se encontrar na ascendência de grande parte dos pernambucanos. 5355. Maria do Espírito Santo Arcoverde (ou Muíra Ubi). Indígena brasileira. 5356. Henrich van Holand. N. na Holanda. Barão de Reneburg. 5357. Margarida Florentz Boeyens. Seria irmã do Papa Adriano VI (Adriano Florents Boyens). 5358. Bartolomeu Rodrigues de Sá (ou Bartolomeu Rodrigues). Camareiro-Mor do Infante D. Luís, filho do Rei D. Manoel. 5359. Joana de Góes e Vasconcelos. Teria sido criada da Rainha D. Catarina, mulher do Rei D. João III, que a teria recomendado a D. Brites de Albuquerque quando esta, em companhia do marido, o Donatário Duarte Coelho, embarcou para Pernambuco. OS DÉCIMOS SEGUNDOS AVÓS 10708. Lopo de Albuquerque. Chamado “o Bode”. N. em Portugal. Com Joana de Bulhão teve os filhos Manoel de Albuquerque, Frei Afonso de Albuquerque, Antônio de Albuquerque, Isabel de Albuquerque, Jerônimo de Albuquerque, Maria de Albuquerque, Brites de Albuquerque, Ana de Albuquerque, Francisca de Albuquerque e Joana de Albuquerque. 10709. Joana de Bulhão. N. em Portugal. Casou-se em primeiras núpcias com João Melo e em segundas núpcias com Lopo de Albuquerque. 10710. Ubira Ubi. 10712. Leão Eça van Holand. Usava o título de Príncipe. 10713. Antônia de Rhenoburg. 10714. Florents Boeyens van Utrecht (ou Floris Boeyens). N. em Utrecht, na Holanda. Casou-se com Gertrudes Boeyens, com quem teve, pelo menos, os filhos Adriano Florents Boeyens (Papa Adriano VI) e Margarida Florents Boeyens. 10715. Gertrudes Boeyens, ou Geertrudia Boeyens (nome de casada). OS DÉCIMOS TERCEIROS AVÓS 21416. João de Albuquerque. Filho de João Gonçalves Gomide (que em acesso de cólera matou, injustamente, a mulher, tendo sido, em função disso, degolado em praça pública em 24-MAR-1437) e Leonor Vaz de Albuquerque. Filhos do casal: Matias de Albuquerque, Jorge de Albuquerque, Francisco de Albuquerque, Maria de Albuquerque e Lopo de Albuquerque. 21417. Leonor Lopes. Filha de Henrique Leão. 21418. Afonso Lopes de Bulhão. Filho de Antônio Lopes de Bulhão. N. em Portugal, era parente de Santo Antônio (filho de Martim de Bulhões e de Teresa Taveira). Teve com Isabel Gramacho os filhos: Antônio Lopes de Bulhão, Maior de Bulhão e Joana de Bulhão. 21419. Isabel Gramacho. Filha de Pedro Nunes Gramacho. Fontes bibliográficas: Dicionário Bio-Bibliográfico Cearense. Guilherme Studart. Dicionário Biográfico de Pernambucanos Célebres. F. A. Pereira da Costa. Encontro com os Ancestrais. Pedro Wilson Carrano Albuquerque. Nobiliarquia Pernambucana. Antônio José Vitoriano Borges da Fonseca. Sítio da Internet: www.arquivohistorico-mg.com. Sobral Pinto. A consciência do Brasil. John W. F. Dulles.

2 comentários:

  1. Como visto acima o Dr. Heráclito Fontoura de Sobral Pinto, indiscutivelmente um dos maiores advogados do Brasil no Século XX, mineiro de Barbacena, é descendente de José Mariano de Albuquerque Cavalcanti, nascido em Santana do Acaraú, então pertencente a Sobral, a 20.05.1772, que foi Presidente das Províncias do Ceará, Santa Catarina e Sergipe, tendo como ascendentes uma parcela ponderável dos de nossas famílias, igualmente originários de Pernambuco, inclusive o casal Arnaud de Holanda e D. Brites Mendes de Góis e Vasconcelos, do qual descendem os Mendes de Vasconcelos e os Ximenes de Aragão, sem falar que o autor des te comentário, possui a mesma ascendência por parte dos Bezerra de Menezes, de cujo clã se origina também os Sabóias.

    ResponderExcluir
  2. Ademar Mendes Bezerra, filho de João Bezerra de Menezes e Regina de Aragão Mendes Bezerra. Sou neto de Francisco Bezerra de Menezes e bisneto de João Bezerra de Menezes, originário do Riacho do Sangue, que se casou na Região Norte do Ceará, com Manuela Peres Nunes, provavelmente de Ipueiras no Ceará. Minha mãe era filha de Regina Saboya Ximenes de Aragão e do Cel da Guarda Nacional Antônio Enéas Pereira Mendes que, por sua vez era bisneta de Maria Clara Bezerra de Menezes Castro e Silva, do Aracati, que se casou com Vicente Maria Carlos de Saboya, cuja família em boa parte migrou para a cidade Sobral, onde nasci. Gostaria de saber da filiação do meu citado bisavô, João Bezerra de Menezes, de quem meu pai herdou o nome. Tenho quase certeza de que tanto o meu pai como minha mãe, descendem da Matriarca dos Bezerra de Menezes da Região Jaguaribana, Joana Bezerra de Menezes. Tenho conhecimento de que os irmãos Francisco Bezerra de Menezes e Jerônimo Bezerra de Menezes, irmão de Joana Bezerra de Menezes, deixaram ilustre descendência em Sobral, da qual integra o notável advogado Heráclito Fontoura de Sobral Pinto, bem como o Ministro César Asfor Rocha, Presidente do Superior Tribunal de Justiça, se não estiver enganado, por sinal casado em segundas núpcias, com a Dra. Magda Bezerra de Menezes Figueiredo, que foi minha aluna, na Centenária Faculdade de Direito. Francisco Bezerra de Menezes, o velho, foi casado com D. Maria Magdalena de Sá e Oliveira, irmã de Sebastião de Sá que governou a Capitania do Ceará por duas vezes, em 1 Antecipadamente agradeço. 1678 e 1684, segundo a Cronologia Sobralense, I volume, p. 128, do Mons. Francisco Sadoc de Araújo, o maior linhagista sobralense. Com a morte do marido, com quem teve os filhos Gonçalo João Coimbra e Amaro Lopes de Menezes, os quais se casaram respectivamente, com Cosma de Melo Moura e Francisca Bezerra de Menezes, filhas de Jerônimo Bezerra de Menezes, sobrinhas e noras de Francisco Bezerra de Menezes. Com o falecimento deste, D. Magdalena de Sá e Oliveira, casa-se com o viúvo Manoel Vaz Carrasco e Silva, cognominado de “O Pai das Sete Irmãs”, de cujo ventre promana a grande maioria das famílias sobralenses. Tanto os Bezerra de Menezes do Jaguaribe, do Cariri, quanto os de Sobral, descendem de Bento Rodrigues Bezerra e Petronilha Velho de Menezes, donde o patronímico BEZERRA DE MENEZES DO CEARÁ, ele natural de Pernambuco, ela da Bahia. Pelo que pude observar na Nobiliarquia Pernambucana de Antônio José Victoriano Borges da Fonseca, Bento descende de Antônio Bezerra Felpa de Barbuda, natural de Ponte de Lima, casado com Maria de Araújo, os quais vieram para a Capitania de Pernambuco com o seu primeiro donatário, Duarte Coelho Pereira e sua mulher, D. Brites de Albuquerque, irmã de Jerônimo de Albuquerque. De conformidade com Borges da Fonseca deste matrimônio nasceu Domingos Bezerra Felpa de Barbuda que casou com Brasia Monteiro, integrantes, segundo a mesma fonte, das famílias mais importantes e ricas da novel Capitania, que vão se unir às dos Albuquerques, Cavalcantis, Holandas, Wanderley (Barão de Cotegipe), Montenegro, Aguiar, Medina, Bandeira de Melo, Castro e Silva e tantas outras, como os Mendes de Gois e Vasconcelos, por intermédio dos quais tenho a subida honra de também pertencer.

    ResponderExcluir